domingo, 22 de junho de 2008

Queda livre

Já havia dois anos que não saltava de um avião. Que não sentia a vertigem do vazio e o vento fresco na cara que se consegue sentir daquela forma apenas quando se salta de um avião. Depois do desafio de 9 amigos (ou de eu os ter desafiado), lá fui eu rumo a Évora, casa de quase todos os meus 52 saltos.
Eles fizeram o seu primeiro salto. Eu acompanhei-os quando pude, por duas vezes. Eles tiveram mais sorte do que eu. É irrepetível a vertigem do primeiro salto. As descargas de adrenalina começam depois a diminuir, e tem-se uma consciência cada vez maior do que se faz. Essa consciência não torna uma excelente experiência numa má experiência. Apenas a torna num alimentar dessa necessidade de viver intensamente que alguns de nós temos.
O momento que antecede o salto. Cerca de 20 minutos em que o avião sobe, para cerca dos 13.000 pés

2 comentários:

Anónimo disse...

Quando voltares a fazer algo que te dê prazer...queda livre...tenta antecipadamente, visualizar mentalmente essa experiência. Assim, talvez consigas criar ansiedade suficiente para voltares a ter aquela descarga de adrenalina, que todos nós gostamos de sentir. Por vezes a consciência da experiência, dá-lhe um "sabor" mais intenso. Fiz-me entender? Concordas ou não?

Ana Coelho disse...

Olá rapaz...
Que giro deve ser saltar lá de cima... mas também deve ser "ASSUSTADOR".
Enfim, estou aqui por causa de outros vôos. Preciso do teu e-mail por causa da revista Rádio Pirata.
Envia-o para radiopirata.magazine@gmail.com
beijocas e bons saltos